Se fizermos um voo ao passado da humanidade, encontraremos em quase todas as civilizações, um conjunto de práticas amplamente utilizadas, genericamente agrupadas sob a denominação de “Meditações”. Existem referências a isso no Egito antigo, na tradicional medicina chinesa, na sabedoria hermética, entre os cabalistas e até mesmo na bíblia, onde frequentemente se diz que “um profeta subia a montanha e se retirava para meditar…”.
Normalmente se costuma associar a ideia de meditar a uma finalidade espiritual, filosófica ou mental. Um esforço para, de alguma forma, evoluir ou aprimorar-se como ser humano.
Tudo isso é verdade. No entanto, olhos atentos da ciência moderna, começam a perceber que as práticas meditativas contêm uma sabedoria ainda mais ampla que contempla não apenas as finalidades evolutivas e espirituais do homem, mas que também exercem uma influência importantíssima no seu corpo e na sua saúde. Parece que os antigos já sabiam disso: a meditação também pode ser usada de forma muito eficiente como terapêutica do corpo físico.
E o que é meditar?
Podemos chamar de meditação, a qualquer prática capaz de “silenciar” por algum tempo a nossa mente de todas as preocupações e pensamentos vindos do mundo externo e nos conectar com nosso próprio silencio e espaço interior.
Propiciar o estado de “mente vazia” é altamente benéfico para o organismo porque o libera de tensões desnecessárias, possibilitando “espaço” para que a sabedoria do corpo possa trabalhar sem que o agente causador do problema – a mente pensante e condicionada – interfira. É como se soltássemos o freio de mão corporal.
Mas as impurezas físicas nas células têm seu equivalente na mente: temor, raiva, avidez, compulsividade, dúvida e outras emoções negativas. Operando no nível quântico, elas podem ser mais destrutivas do que qualquer toxina química – e este é o objetivo primordial do processo: reconhecer processos destrutivos e transformá-los em consciência.
Mas por favor, compreenda que meditação não é relaxamento!
Na mente do público, meditação e relaxamento estão intimamente relacionadas. Para alguns, a meditação é “apenas relaxamento”; outras pessoas confundem meditação com visualização criativa ou qualquer outro tipo de movimento mental.
No entanto, existe uma diferença fundamental: a meditação tem um componente dinâmico de despertar que não é encontrado no relaxamento.
Meditar é uma questão de superar nossas limitações mentais, nos levando ao descobrimento de nossa essência espiritual e elevando a frequência da nossa consciência.
Talvez você já tenha vivido momentos únicos em sua vida quando, talvez sob a pressão de circunstâncias externas, a mente torna-se muito aguda e clara, completamente focada, enraizada no aqui e agora.
Seus sentidos ficam altamente sensíveis e aguçados.
Momentaneamente, a vida tem sentido.
A sensação de tempo se modifica.
O “agora” surge vitorioso desvinculado da contaminação danosa e angustiante do passado e do futuro. Você se torna inteiramente “presente no agora”.
Sua presença se amplia.
Sua percepção das situações se alarga.
Você É – e percebe que não importa o que ocorre no lado de fora, a sensação de paz e serenidade interior são tão nítidas quanto o sol do meio-dia.
Um mundo completamente novo se abre a você.
Este é o objetivo do processo!
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Boa Noite de Natal Rafael e Valeria, como sempre achei simplesmente expetacular a explicação, o video e as meditações só tenho a agradecer. GRATIDÃO, GRATIDÃO, GRATIDÃO por todo o ensinamento.
Gratidão pelas palavras…